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AUTOESTIMA 
 
É o julgamento, a apreciação que cada um faz de si mesmo, sua capacidade de gostar de si. O caminho mais viável para uma auto avaliação positiva é o autoconhecimento. Conhecer seu próprio eu é fundamental, pois implica ter ciência de seus aspectos positivos e negativos, e valorizar as virtudes encontradas. Este diálogo interior requer um voltar-se para si mesmo, a determinação de empreender essa jornada rumo à essência do ser, deixando um pouco de lado o domínio do ego.
Esse reconhecimento subjetivo torna o indivíduo mais apto a enfrentar os obstáculos e desafios do cotidiano, uma vez que agora ele conhece seu potencial de resistência e a intensidade de sua coragem e determinação. Assim ele pode evitar as armadilhas que caracterizam a baixa autoestima, tais como a insegurança, a inadaptação, o perfeccionismo, as dúvidas, as incertezas, a falta de confiança na sua capacidade, o medo de errar, a busca incessante de reconhecimento e de aprovação, entre outros.
Fortalecido, o sujeito pode resistir aos fatores que provocam a queda na autoestima crítica e autocrítica, culpa, abandono, rejeição, carência, frustração, vergonha, inveja, timidez, insegurança, medo, raiva, e tantos outros.
 
A autoestima se forma ao longo da infância, com base na educação e no tratamento recebido dos familiares, amigos e professores. É muito importante o ambiente, o contexto em que a criança cresce, pois este meio pode edificar ou destruir a confiança do infante em si mesmo. Se os pais tornam a criança um ser dependente, ela pode se tornar imbuída de falsas crenças, o que contribui para sua baixa autoestima. Segundo a psicologia, a autoestima pode abranger o que se chama de crenças auto significantes – “Eu sou inteligente/ignorante” -, emoções auto significantes agregadas – segurança/insegurança – e traços de comportamento. Ela pode ser um aspecto definitivo da personalidade ou um estado emocional passageiro.
 
Se a criança tem uma capacidade inata para o aprendizado e é produtiva na escola, isto contribui automaticamente para sua autoestima. Nessa relação com a esfera educativa, incluindo o relacionamento com os colegas, vê-se este sentimento se desenvolver bem cedo. Neste momento a criança é facilmente influenciada e moldada pelos que a cercam, especialmente os pais, que são para ela o modelo de comportamento, a imagem em que ela se reflete. Assim se formam os elos de amor ou de ódio, que refletirão imediatamente na formação da sua autoestima. Se os filhos crescem em um ambiente depreciativo, em meio a zombarias e ironias, sua autoimagem será naturalmente inferior. Esse mesmo padrão pode se repetir na escola e com o círculo de amigos, o que reforçará este sentimento.
 
Há caminhos que se pode seguir para elevar a autoestima. Um deles, talvez o mais importante, já foi citado, o autoconhecimento. Também é necessário cuidar da aparência física, para que se tenha prazer de olhar no espelho, saber valorizar nossas qualidades, deixando de superestimar os defeitos, aprender com as vivências experimentadas ao longo da vida, saber desenvolver por si mesmo amor e carinho, ouvir a intuição e acreditar que se tem o merecimento de ser feliz, de ser amado, bem como desfrutar os prazeres mais simples da vida, mas que efetivamente nos fazem felizes.
Assim o indivíduo receberá mais tranquilamente os elogios e afetos, e aprenderá a retribuí-los, diminuirá sua ansiedade, terá mais coerência em seus sentimentos, que estarão sintonizados com seu discurso, não terá tanta necessidade de receber a aprovação alheia, será mais flexível, sua autoconfiança crescerá, bem como seu amor próprio, sua produtividade profissional será incrementada e, acima de tudo, ele sentirá uma intensa paz interior.
 
 
 
 
 
 
 
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